O novo paradigma do cuidado continuado no Brasil

Paulo Bastian, CEO Humana Magna e Membro do Conselho Nacional de Gestão em Saúde da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH)

O Hospital de Transição Humana Magna nasceu em São Paulo com o propósito de transformar o cuidado hospitalar em uma experiência mais humana, integrada e eficiente. Idealizado por profissionais com ampla experiência em gestão assistencial, reabilitação e cuidados paliativos, consolidou-se como referência nacional em hospitais de transição, reabilitação e longa permanência, reunindo unidades como Verbo Divino, Ibirapuera e Pompéia em um ecossistema que une excelência técnica, empatia e propósito.

Desde o início, sua missão é construir pontes entre a alta hospitalar e o domicílio, garantindo continuidade do cuidado, segurança e dignidade para pessoas em momentos de vulnerabilidade clínica.

O hospital de transição acolhe pacientes já estabilizados, mas ainda dependentes de suporte multiprofissional, oferecendo tempo e recursos adequados para recuperação funcional, adaptação a novos dispositivos ou vivência do cuidado paliativo. Atua como elo entre o hospital de agudos e o domicílio, transformando o período pós-alta em um tempo de recuperação, aprendizado e dignidade — não apenas tratando a doença, mas cuidando da pessoa, restaurando autonomia, funcionalidade e qualidade de vida em um ambiente tranquilo e humanizado.

Saiba mais sobre hospital de transição

Para o paciente, os benefícios incluem continuidade e integralidade do cuidado, evitando altas precoces e desorganizadas. A equipe multiprofissional — fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, nutrição, enfermagem, psicologia e medicina — conduz um processo de reabilitação progressiva com planos individualizados e metas realistas, proporcionando conforto, estabilidade clínica e bem-estar físico e emocional. O ambiente de menor complexidade e o uso racional de antibióticos reduzem infecções, delirium, desnutrição e imobilidade prolongada.

Um hospital de transição acolhe pacientes já estabilizados, mas ainda dependentes de suporte multiprofissional.

Um hospital de transição acolhe pacientes já estabilizados, mas ainda dependentes de suporte multiprofissional.

As famílias também se beneficiam, recebendo orientação sobre o quadro clínico, técnicas de cuidado, uso de dispositivos e apoio para adaptação domiciliar. O acolhimento e a comunicação clara reduzem ansiedade e sofrimento, e, em fases avançadas de vida, o hospital de transição oferece um espaço de despedida humanizada, priorizando conforto, controle de sintomas e respeito à autonomia do paciente.

Para as operadoras de saúde, o modelo proporciona ganhos expressivos em sustentabilidade e eficiência. O acompanhamento multiprofissional e o preparo familiar reduzem reinternações evitáveis — um dos principais vetores de custo e desgaste no sistema suplementar —, além de otimizar o fluxo assistencial, liberar leitos de alta complexidade e melhorar o giro hospitalar.

O hospital de transição também permite monitorar indicadores clínicos e funcionais, como independência, taxa de reinternação e tempo médio de permanência, fornecendo dados valiosos para a gestão de contratos e programas de qualidade, em sintonia com o cuidado coordenado e o Value-Based Healthcare.

Os hospitais de agudos, por sua vez, encontram na transição um parceiro estratégico que amplia sua eficiência operacional e melhora os resultados clínicos. A transferência de pacientes estabilizados para a unidade de transição reduz o tempo médio de internação, melhora a disponibilidade de leitos e reforça o foco em casos de maior complexidade. Essa integração entre equipes garante continuidade do cuidado, reduz eventos adversos e eleva a satisfação de pacientes e familiares.

O modelo do Hospital de Transição Humana Magna demonstra que é possível equilibrar eficiência, qualidade assistencial e humanização. Ao alinhar os interesses de pacientes, famílias, operadoras e hospitais, transforma-se em uma ferramenta de gestão ética e inteligente.

Mais do que uma etapa intermediária entre o hospital e o domicílio, é um novo paradigma da saúde brasileira — o ponto de encontro entre a técnica e o cuidado, entre a ciência e a compaixão. O futuro da saúde passa por esse equilíbrio, e o Hospital de Transição Humana Magna existe para reafirmar que cuidar é, antes de tudo, um ato de humanidade.

 

Artigo escrito por Paulo Bastian

CEO Humana Magna e Membro do Conselho Nacional

de Gestão em Saúde da Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (FBAH)

 

Quem somos

Desde 1971, a Federação Brasileira de Administradores Hospitalares é pioneira em colocar a gestão no centro da Saúde no Brasil.

Ao longo de mais de cinco décadas, a FBAH consolidou-se como referência nacional, promovendo a valorização e qualificação dos profissionais que fazem a diferença na administração de hospitais e na gestão da saúde.

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