Federação Brasileira de Administradores Hospitalares

Publicado em 02/12/16

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PROJETO DE LEI Nº 326/2016

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PROJETO DE LEI Nº 326/2016

 

Fica instituído o "Dia Estadual do Hoteleiro Hospitalar” a ser comemorado no dia 09 de Novembro.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO DECRETA:

Art. 1º Fica instituído o “Dia Estadual do Hoteleiro Hospitalar”, a ser comemorado, anualmente, no dia 09 de Novembro.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio Domingos Martins, 08 de novembro de 2016

Luzia Toledo
Deputada Estadual-PMDB

JUSTIFICATIVA

O Hoteleiro Hospitalar é aquele que cuida da: Higienização, Limpeza, Desinfecção, Lavanderia, Enxoval, Rouparia, Segurança, Logística, Engenharia Clinica e outras atividades que não são a atividade fim de uma entidade Hospitalar.

A hotelaria hospitalar não fazia parte do contexto do hospital brasileiro até há menos de 10 anos. Desde que o médico fosse competente e o hospital aparentemente limpo, nada mais importava para o paciente. Nesse período, quem buscava o hospital para cuidar da saúde era também o paciente, significando que ao entrar no ambiente hospitalar ele deixava de ser cidadão, de ter vontade própria, de ter direitos e passava a ser passivo (daí o nome, paciente), obedecendo às ordens médicas e da enfermagem. Esse tempo passou. Agora quem busca o hospital não é mais paciente: é um cidadão que sabe de seus direitos e suas responsabilidades. Ele vai a procura de solução para seus problemas e sente-se com direito de ser bem atendido. É um cliente que vai comprar um produto, que é o tratamento e a assistência que o hospital oferece.

A   partir desse momento, o hospital começa a perceber que precisa
corresponder não só às necessidades do cliente, mas também às suas expectativas. Começa a se preocupar com a concorrência e parte em busca de um diferencial para atrair o cliente. Já não basta a competência do médico, do enfermeiro e nem a aparência limpa do hospital. O cliente quer ciência e tecnologia, mas também conforto e segurança. Quer que seus medos sejam minimizados e o ambiente branco e aparentemente estéril do hospital tradicional não lhe é favorável. Ele quer continuar em contato com o mundo, agora não só através do telefone, mas ele quer televisão, jornais, revistas. Enfim, o paciente não quer se sentir excluído da sociedade e exige um ambiente com aspecto que lembre mais um hotel e que cause menos estresse. Nesse momento, o hospital reconhece que precisa mudar o seu conceito de hospedagem para proporcionar ao cliente em vez de um ambiente frio e impessoal, um ambiente agradável e humanizado, ainda que muito complexo.

Pela sua preocupação com o bem-estar, a hotelaria hospitalar é voltada para uma contínua busca da excelência, conciliando os objetivos do hospital com o ato de hospedar, sem perder de vista a especificidade de sua clientela. Embora o foco principal seja o tratamento e a assistência, o hospital passa a investir nos serviços que envolvem a hospedagem, reconhecendo o paciente e o seu acompanhante como clientes.

Todo o crédito pertence ao homem que está de fato na arena; cuja face está arruinada pela poeira e pelo suor e pelo sangue; aquele que luta com valentia; aquele que erra e tenta de novo e de novo; aquele que conhece o grande entusiasmo, a grande devoção e se consome em uma causa justa; aquele que ao menos conhece, ao fim, o triunfo de sua realização, e aquele que na pior das hipóteses, se falhar, ao menos falhará agindo excepcionalmente, de modo que seu lugar não seja nunca junto àquelas almas frias e tímidas que não conhecem nem vitória nem derrota.

Portanto, à todos os hoteleiros hospitalares que perdem o sono quando alguém utiliza o enxoval como tapete; quando a limpeza terminal de uma área crítica falha; quando os coletores de resíduo descobrem alguma não conformidade; quando os fornecedores não cumprem o prazo; quando alguém faz exatamente o oposto do que acabou de ser treinado para fazer… e sabem que, enquanto tudo isso acontece, não há como parar o tempo ou criar planos de contingência o suficiente para evitar problemas em um local que nunca fecha e onde a taxa de ocupação raramente dá uma trégua.

Em fim, o hoteleiro hospitalar privilegia a satisfação de todas as necessidades do paciente bem como a integridade física, a privacidade, a individualidade, respeitando os valores éticos e culturais, com o máximo de confidencialidade de toda e qualquer informação pessoal.

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